Mostrando postagens com marcador respeito. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador respeito. Mostrar todas as postagens

22/08/2012

A águia e a raposa


Uma águia tinha filhos; para os alimentar, apanhou os filhos de uma raposa. A aflita raposa suplicou, instou; nada conseguiu. Altiva e desdenhosa, a águia zombou dos seus rogos, e preparou‐se para devorar os raposinhos. Então a raposa valeu‐se de bem inspirado estratagema: começou a cercar com muita palha e folha seca a árvore em que tinha a águia o ninho, e pôs‐lhe fogo. Vendo‐se ameaçada pela labareda, e reconhecendo que perdidos estavam os seus filhos, a águia pediu paz; entregando os raposinhos, a conseguiu.

MORALIDADE ‐ Forte ou poderoso não ofendas a quem supões fraco; pois hás de ter um lado vulnerável, e o fraco saberá descobri‐lo.

08/10/2009

A Mesa do Velho Avô

Um frágil e velho homem foi viver com seu filho, nora, e o seu neto mais velho de quatro anos. As mãos do velho homem tremiam, e a vista era embaralhada, e o seu passo era hesitante.
A família comeu junto à mesa. Mas as mãos trêmulas do avô ancião e sua visão falhando, tornou difícil o ato de comer. Ervilhas rolaram da colher dele sobre o chão. Quando ele pegou seu copo, o leite derramou na toalha da mesa. A bagunça irritou fortemente seu filho e nora:

"Nós temos que fazer algo sobre o Vovô," disse o filho.
"Já tivemos bastante do seu leite derramado, ouvindo-o comer ruidosamente, e muita de sua comida no chão".

Assim o marido e esposa prepararam uma mesa pequena no canto da sala.

Lá , Vovô comia sozinho enquanto o resto da família desfrutava do jantar.

Desde que o Avô tinha quebrado um ou dois pratos, a comida dele foi servida em uma tigela de madeira. Quando a família olhava de relance na direção do Vovô, às vezes percebiam nele uma lágrima em seu olho por estar só.

Ainda assim, as únicas palavras que o casal tinha para ele eram advertências acentuadas quando ele derrubava um garfo ou derramava comida.

O neto mais velho de quatro anos assistiu tudo em silêncio. Uma noite antes da ceia, o pai notou que seu filho estava brincando no chão com sucatas de madeira. Ele perguntou docemente para a criança, "O que você está fazendo? "Da mesma maneira dócil , o menino respondeu: " Oh, eu estou fabricando uma pequena tigela para Você e Mamãe comerem sua comida quando eu crescer." O neto mais velho de quatro anos sorriu e voltou a trabalhar.
As palavras do menino golpearam os pais que ficaram mudos. Então lágrimas começaram a fluir em seus rostos.

Entretanto nenhuma palavra foi falada, ambos souberam o que devia ser feito. Aquela noite o marido pegou a mão do Vovô e com suavidade o conduziu para a mesa familiar.
Para o resto de seus dias de vida ele comeu sempre com a família. E por alguma razão, nem marido nem esposa pareciam se preocupar mais quando um garfo era derrubado, ou leite derramado, ou que a toalha da mesa tinha sujado.

29/12/2008

Questão de Limites

Há muitos anos dois sitiantes limítrofes disputavam a localização da divisa. Cada um achava que o outro estava lhe roubando um pedaço de terra. Como não encontrassem solução amigável, decidiram apelar à justiça. Advogados, despesas forenses, audiências, recursos, tudo. Nesse ínterim, um deles vendeu a sua propriedade, mas o comprador * era um homem crente, temente a Deus, amante da paz. Quando chegou com sua mudança, foi logo interpelado pelo vizinho litigante:
- Soube que o senhor comprou essa propriedade e quero que saiba que comprou uma briga também. É que a divisa do terreno não está bem definida e nós estamos na justiça.
- Mas nós não vamos brigar por isso - respondeu o novo proprietário. Eu concordo com o senhor. Vamos mudar a cerca para o limite que o senhor está pleiteando na justiça, e acabar com a disputa.
O vizinho ficou admirado. Como é possível tanta liberalidade? Estendeu a mão ao novo vizinho e disse:
- Se o senhor pode ficar com o prejuízo, eu também posso. Deixe a cerca no lugar em que está!
"Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens" (Rm 12.18).

01/12/2008

Eu Sabia

Na guerra...
- Meu amigo ainda não regressou do campo de batalha, senhor. Solicito permissão para ir buscá-lo, pediu um soldado ao seu superior.

- Permissão negada, soldado, respondeu o oficial, não quero que você arrisque a sua vida por um homem que provavelmente já está morto.

O soldado, desconsiderando a proibição, saiu e, uma hora mais tarde, voltou transportando o cadáver de seu amigo.

O oficial ficou furioso:
- Eu te disse que ele já estava morto! Agora, por causa da sua indisciplina, eu perdi dois homens, pois você ficará preso e enfrentará a corte marcial. Valeu a pena, soldado, só pra resgatar um cadáver?

E o soldado respondeu:
- Senhor, quando encontrei o meu amigo ele ainda estava vivo e pode me dizer: "Eu sabia que você viria!"



Em todo o tempo ama o amigo;
e na angústia se faz o irmão.
Provérbios 17.17


Autor desconhecido

Destaque

ATENÇÃO Mudamos para https://recursosdehomiletica.wordpress.com/ Todos os novos conteúdos estão sendo postados por lá. Todo o conteúdo ...