Um homem armou uma ratoeira; sucedeu cair nela uma doninha. Vendo‐se preso, suplicou‐lhe o malfazejo animal que se lembrasse dos benefícios que lhe havia feito, limpando‐lhe a casa de ratos e de animais daninhos. Não serei ingrato, respondeu‐lhe o homem, pois nada fizeste com tenção de servir‐me; só tratavas de fartar‐te: se ratos não houvesses achado, terias despovoado o meu galinheiro.
MORALIDADE. ‐ Muitos querem que aceitemos como obséquio o que só fazem por prazer ou utilidade própria.
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