O homem e a víbora.
Em manhã de rigoroso inverno ia um pobre camponês para seu trabalho;
viu uma víbora, tolhida de frio, que estava morrendo. O pobre na lição do
sofrimento aprende a ser compassivo; condoído, o camponês não refletiu; tomou a víbora,
agasalhou‐a no seio. A malvada mal sentiu a benigna influência ao calor, cobrou
forças, e com elas a natural perversidade, e com venenosa mordidela retribuiu ao imprudente
O seu beneficio.
MORALIDADE. ‐ Manda a humanidade que socorramos ainda mesmo aos maus; cumpre porém ver que não seja dando‐lhes meios de continuar as suas
maldades.
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