A fim de complementar a renda familiar, minha mãe abatia frangos para um grande açougue. O abate era realizado no quintal de nossa casa, envolvendo a mim e meus irmãos, que não eram poucos. Alguns fregueses do açougue exigiam a cabeça e pescoço do frango intactos. Portanto, o corte da artéria no pescoço para sangrar o frango era substituído pelo corte da língua, por onde todo o sangue escorria, ocasionando sua morte. O frango ficava pendurado de cabeça para baixo sangrando até morrer. Assim o pescoço e a cabeça não recebiam ferimentos.
Sabeis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar (Tg 1.19).
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