16/12/2010

Muitas histórias se têm contado de pais que muito se esforçaram para garantir o futuro dos filhos. Mães viúvas que trabalharam humildes e anonimamente com esse ideal.
Um jovem, em solenidade que se realizava, acabara de receber das mãos do reitor o seu diploma de médico. Seus pais eram muito pobres e trabalhavam até agora para o pagamento da mensalidade na faculdade. Mas ele soube aproveitar o tempo, e com a ajuda que pedia a Deus, era o primeiro da turma. Como tal, estava recebendo uma distinção especial.
Recebeu o diploma, agradeceu as referências elogiosas, e, ante a admiração de todos, encaminhou-se em direção ao velho pai presente, e, entregando-lhe o papel, disse:
- Pai, este diploma te pertence.
"Sede agradecidos!" (Cl 3.15b).

Mande Embora Seu Filho

Jesus disse: "No mundo tereis aflições". Em todos os lares existem problemas e dificuldades. Assim acontecia também no lar do senhor Antônio. Tinha uma família numerosa. Todos os seus filhos eram muito bons e obedientes, com exceção do filho mais velho, que não ia com a maioria. Não queria estudar, não parava em emprego, não se dava com ninguém; era, enfim, um problema. Um amigo disse um dia ao senhor Antônio:
- Não sei como o senhor tem tanta paciência com o seu filho. Ele já é adulto. Mande-o embora e fique sossegado.
Mas o senhor Antônio era um pai paciente. Sabia que um dia aquele filho ingrato compreenderia o mal que estava causando a todos. Então respondeu ao amigo:
-Eu não o mando embora, porque ele é meu filho!
"Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem" (SI 103.13).

Um Filho Desvairado

Um filho desvairado, julgando pouco o grande mal que causavam ao velho pai os desatinos que praticava, ameaçou-o ainda de noite. Preso em flagrante, praticando outro crime, estava agora trancafiado num xadrez, em pleno inverno. O velho pai sabia que o filho era capaz de cumprir a ameaça, por isso temia.
- Que podia um pobre velho contra a fúria e a força de um jovem desatinado?
Aproveitou a sua prisão e foi falar com o juiz que o condenara:
- Doutor juiz, eu vim pedir ao senhor que não solte o meu filho. É que ele está me ameaçando de morte e eu o conheço perfeitamente para saber que ele pode cumprir a ameaça. Não é ele não, doutor. É o vício que o domina.
E não podendo conter a grande tristeza de que estava possuído, complementou ao juiz:
- Mas peço que o senhor me faça um favor. Mande entregar a ele este dinheiro e este cobertor.
"Ouviste o que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo, eu, porém, vos digo: amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem" (Mt 5.43,44).

Jovem, Leia a Bíblia

Acostumado a todo conforto no lar, Marcos estava encontrando dificuldades no colégio interno. Além da disciplina, horário para as refeições, arrumação das dependências que ocupava, havia ainda outra dificuldade mais séria: Não havia dinheiro que chegasse. Escrevia periódica- mente ao pai:
- Mande dinheiro, papai!
- Leia a Bíblia, meu filho - respondia o pai.
O tempo ia passando e as dificuldades do jovem aumentando. O rapaz estranhava que o pai, sempre tão liberal, agora não lhe mandasse o dinheiro pedido. Só sabia dizer: "Leia a Bíblia!"
- Papai, preciso desesperadamente de dinheiro. Leia a Bíblia, dizia novamente o pai.
Com grandes dificuldades o moço chegou ao período de férias. Seu pai foi buscá-lo de carro, e ouviu as lamentações.
- Tanto que pedi ao senhor que me mandasse dinheiro e o senhor não mandou. Só mandava eu ler a Bíblia.
- E você a leu alguma vez? - perguntou o pai.
- Não, papai. Confesso que não li nenhuma vez.
- Essa é a razão da sua dificuldade. Vá buscar a sua Bíblia.
O rapaz obedeceu.
- Abra-a - disse novamente o pai.
O jovem abriu-a. Estava repleta de notas de alto valor, que o pai, ali, secretamente tinha colocado.
"Desfaleceu a minha alma, esperando por tua salvação, mas confiei na tua Palavra. Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra, e luz para o meu caminho" (SI 119.81,106).

Escolher Sempre o Melhor

Certo jovem, criado com a sua família numa igreja, teve uma experiência diferente na comemoração do seu vigésimo primeiro aniversário. Resolveu sair com uns amigos não-crentes, e, num bar, tomou algumas cervejas. Ele não sabia qual seria a reação do seu organismo, pois nunca antes tinha bebido. O resultado foi saírem embriagados, e, com um revólver de brinquedo, assaltarem um homem, tomando-lhe o relógio e uns minguados cruzeiros. A vítima compareceu à Delegacia e os rapazes foram presos imediatamente, com o produto do roubo.
A família do crente constituiu um advogado. Este tomou as medidas jurídicas cabíveis, aconselhou o rapaz a voltar-se para Deus, conseguiu uma declaração do pastor, e uma matrícula em escola noturna, bem como trabalho com carteira assinada; enfim, tudo que pudesse provar estar integrado o moço em uma vida honesta. Respondeu em liberdade, e, no julgamento, o próprio promotor público pediu a sua absolvição.
Regozijando ainda pelo resultado alcançado pelas orações e pelo trabalho, o advogado foi procurado por outra mãe aflita, com o filho da mesma idade, em idêntica situação. Fora preso na Zona Sul da cidade e estava há dois meses numa cela da Delegacia. Procurou o rapaz e contou-lhe a experiência do caso anterior.
- Você precisa confessar que fez isso num momento de insensatez, que vai integrar-se na vida honesta, voltar para a igreja, para a escola, para um trabalho.
- Não, doutor. O senhor está enganado - disse o jovem. - Eu não vou me regenerar.
O advogado procurou a senhora crente e lhe deu a triste notícia:
- Não posso defender o seu filho. Ele não pretende cooperar. Seria perder o meu tempo e o seu dinheiro.
Uma semana depois a imprensa publicou a morte daquele rapaz. Tinha havido uma rebelião no xadrez da Delegacia e ele fora atingido por um projétil de arma de fogo, morrendo instantaneamente.
"Porém, zombaram dos mensageiros de Deus e desprezaram suas palavras e mofaram dos seus profetas até que o furor do Senhor subiu tanto contra o seu povo, que não mais nenhum remédio houve" (2 Cr 36.16).

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