O ladrão e o cão.
Quis um ladrão entrar em uma casa; mas para guardá‐la havia um cão, que com seus latidos o impedia. Para fazê‐lo calar‐se, o ladrão atirou‐lhe um pedaço de pão. Bem te entendo, disse o cão, queres que por esse pão te venda o meu senhor que me dá de comer toda a minha vida, e que me confiou a defesa do que é seu; guarde teu pão; hei de ladrar até que acorde a gente da casa; e se te pilho, fisgo te os dentes que te hão de curar do ofício. Não podendo corromper essa fidelidade, nem iludir essa
vigilância o ladrão foi ver se achava alguma casa mais descuidada.
MORALIDADE. ‐ Não acredites de leve na generosidade de quem mostra querer obsequiar‐te.
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